1- Voos

São 270 frequências semanais com saídas a partir de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Brasília, Salvador, Maceió, Recife, Fortaleza e Natal.

Há voos diretos ligando a destinos como Córdoba, Rosario, Mendoza, Salta, Tucumán, Bariloche, Ushuaia e El Calafate, e claro, Buenos Aires. São 11 companhias aéreas que oferecem rotas entre os dois países: Aerolíneas Argentinas, Fly Biondi, Gol, JetSmart, Latam, Air Canada, British Airways, Emirates, Ethiopian Airlines, Swiss Air Lines e Turkish Airlines.

2- Aeroportos

• -Aeroporto Internacional Jorge Newbery (Aeroparque): fica a 7,4 km do centro. É possível utilizar Uber ou táxi para chegar até o destino. Na área dos táxis há um sistema onde se escaneia um código de barras que abre uma página do governo. Em seguida é necessário preencher com informações da viagem. Pelo próprio site acessado é possível ver o valor em pesos que irá pagar até o destino escolhido. Isso evita os preços abusivos. Porém esta funcionalidade só existe no Aeroparque.


• - Aeroporto Internacional Ministro Pistarini (Ezeiza): fica a 31 km do centro. Há uma empresa de ônibus(Tienda León) que faz o trajeto e é possível comprar passagens no atendimento deles no aeroporto. Também se pode optar por táxi ou Uber, sendo que o segundo tende a ser mais econômico.
  
  Importante: Nunca use transportes clandestinos.

3- Documentos entrada

Qualquer cidadão brasileiro pode ingressar na Argentina como turista, portando apenas o RG, desde que o documento esteja em bom estado de conservação e contenha uma foto atualizada ou o novo RG Digital. A CNH ou Carteira Funcional não são aceitas como documentos de viagem válidos para a Argentina, pois apenas o RG e o Passaporte estão inclusos no acordo do Mercosul para circulação entre os países membros.

4- Requisitos de entrada COVID-19

Desde 1º de Setembro de 2022, não há mais requisitos de entrada ou restrições relacionadas à pandemia para ingressar na Argentina.

5- Tomadas e voltagem

As tomadas são o padrão Tipo I ou "Tomada Australiana". É um padrão diferente do usado no Brasil. Portanto, será necessário um adaptador de tomada para conectar seus dispositivos brasileiros nas tomadas argentinas. Além disso, a voltagem na Argentina é de 220-240 volts.

6- Moedas aceitas no comércio

A moeda oficial na Argentina é o peso. O dólar é amplamente aceito. Também é possível pagar com cartões de crédito. Em algumas lojas da Calle Florida (principal centro de compras de Buenos Aires) é possível pagar com: cartão de crédito, peso, dólar, real e alguns estabelecimentos aceitam PIX!! É importante destacar 3 pontos:

• -Compre pesos em pequenas quantidades. Voltar ao Brasil com a moeda argentina é um péssimo negócio, pelos altos índices de inflação no país.


• -Existe a cotação oficial e a cotação paralela chamada de Blue ( tanto para dólar quanto para real). Na cotação paralela o real vale praticamente o dobro.


• -Trocar dólares ou reais nas cuevas: as cuevas são as casas de câmbio paralelo, em Buenos Aires ficam concentradas principalmente na Calle Florida. Lá o chamado dólar ou real blue terá cotação bem mais vantajosa, porém se está operando um tipo de câmbio que embora seja tolerado pelas autoridades, é clandestino e, portanto, se receber notas falsas, não tem a quem reclamar. Ainda assim, buscando informações com outros viajantes ou indicações da recepção dos hotéis é possível encontrar uma “cueva” honesta.

7- Transporte público

Em Buenos Aires há mais de 180 linhas de ônibus e seis de metrô, além de diferentes linhas ferroviárias. Para locomover-se usando qualquer um desses transportes públicos é necessário adquirir o Cartão SUBE, um sistema único de ticket eletrônico. Não é aceito dinheiro em espécie e o valor da passagem é muito barato (equivale a menos de 1 real).

• - Metrô (chamado de "subte" em Buenos Aires) é a forma mais rápida e fácil de chegar ao destino na Cidade de Buenos Aires. As seis linhas estão conectadas com as principais avenidas e estações de trem e ônibus e convergem para o micro-centro da cidade, a principal zona hoteleira e de atrativos turísticos.
  O serviço funciona com regularidade de segunda a sexta das 5h30 às 23h30m, sábados das 6h às 00h e domingos e feriados das 8h às 22h30m, conforme a linha ou o horário.
  Várias estações de metrô vendem os cartões SUBE, nelas é possível comprar e recarregar. O mesmo cartão também pode ser utilizado em trens e ônibus.


• - Ônibus (chamado de "colectivo" em Buenos Aires) é outra forma rápida e econômica para trasladar-se pela Cidade de Buenos Aires. O serviço funciona com regularidade 24h e reduz a frequência após as 23h. Conforme a linha e o horário, as frequências podem variar entre 2 e 40 minutos entre um ônibus e outro.

8 – Transporte privado

Há uma grande oferta em Buenos Aires, tanto Uber quanto táxi. Os preços são relativamente parecidos e, no geral, mais barato do que se pagaria no Brasil. Para quem tem dificuldade com o idioma ou busca saber o valor exato a pagar antecipadamente, o Uber acaba sendo uma opção mais interessante.
Importante: Tanto em ônibus quanto em táxi, informe o seu destino ao motorista pelo cruzamento das ruas onde você quer ir, a menos que o ponto seja extremamente conhecido..

9- Retorno ao Brasil: Dúvidas do que se pode trazer de Buenos Aires ao Brasil?

Ao retornar ao Brasil, é importante ficar atento às regras de entrada de produtos para não passar perrengue no aeroporto. Desde o ano passado, o limite de compras no exterior por via aérea ou marítima subiu de US$500 para US$1 mil (cerca de R$ 5 mil). A cota é renovada a cada um mês.

Você também pode trazer outros US$ 1 mil de lojas free shop, que são as lojas do aeroporto. Caso esses valores sejam ultrapassados, o imposto de importação terá de ser pago, de acordo com a Receita Federal.

Três itens estão no topo das listas da maioria das pessoas que visitam a Argentina: Alfajor, vinho e doce de leite. Não é para menos, são deliciosos e bem mais baratos do que no Brasil! Veja as regras para transporte deles:

• -Vinho -Geralmente as cias aéreas permitem que se levem até 6 garrafas de vinho dentro da cabine. No total incluindo cabine e porão se pode transportar até 12 litros de vinho.


• -Doce de leite - Para levar na mão, a soma dos doces de leite, além dos demais pastosos e líquidos que você quiser levar na cabine, não pode ultrapassar 1 litro. Isso inclui também perfumes e produtos de higiene pessoal, a menos que se compre no free shop. Despachados se pode levar até 5 kg.


• -Alfajor - Na regulamentação brasileira, não há referência específica ao transporte de alfajor. Geralmente o transporte de alimentos industrializados é restrito à bagagem despachada.
  
  Importante: ao fazer suas compras desses itens no free shop, consulte os funcionários quanto às quantidades para se levar a bordo ou a própria cia aérea. Eles saberão passar as orientações de acordo com as normas.